Uma reunião dedicada às mulheres, em virtude do 8 de Março, dia Internacional da Mulher. A homenagem teve palestra feita pela Promotora de Justiça Nicole Frossard De Filippo e, para marcar a data, todas as mulheres presentes participaram da mesa de trabalhos, conduzida pelo presidente Fábio Antônio Pereira.
As mulheres foram inicialmente admitidas em um Rotary Club no ano de 1987, e em 1989 clubes de todo o mundo passaram a receber mulheres em seus quadros associativos, acrescentando suas experiências, vivências e ideias. No Rotary Juiz de Fora Norte elas são dentistas, farmacêuticas, jornalistas, donas de casa, cada uma com um ponto de vista singular a ser celebrado todos os dias.
Manifestaram-se Maria Aparecida Bara, presidente do Rotary Club Juiz de Fora Norte 2016/2017 e a interactiana Cíntia Nobre, que lembraram a data e as conquistas femininas ao longo da história e no Rotary Internacional.
Apesar dos avanços conquistados pelas mulheres ao longo das décadas, a promotora criminal Nicole De Filippo, destacou que estas mudanças devem ser lembradas para buscar a igualdade entre homens e mulheres pois, enquanto existir a desigualdade, existirá a violência: “O Dia Internacional da Mulher é um dia que deve ser comemorado sim, mas principalmente para que nós não esqueçamos de lutar, porque o número de homicídios, de feminicídios, número de estupros, de assédios, de agressões, continua alto. Como sempre foi”.
A promotora explica que a violência contra a mulher, ocorre antes mesmo dela nascer. E isso reforça a construção de um pensamento internalizado, de que a violência como algo normal. A violência contra a mulher extrapola os limites do convívio familiar e torna a sociedade ainda mais violenta. É um problema que deve ser de preocupação para todos e todas e é muito importante os Clubes de Rotary também empunharem esta causa.
Promover a segurança e igualdade das mulheres e das famílias é uma forma de combater a violência.
Repercussão